sábado, 14 de novembro de 2009

Duvido

Duvido do beijo
Com olhos abertos
De palavras não ditas
E sorrisos incertos.

Duvido do olhar
A não me penetrar
É como se na minha casa
que é minha alma, não quisesse entrar.

Duvido daquele que sempre
Me escorre pelas mãos
Por que aos tolos escorregadios
Jamais pertencerá meu coração.

Duvido do corpo
latejante que chama,
O corpo padece
do mal e bem de quem ama.

Duvido enfim da sanidade
de dois amantes
Pois na hora do amor
Não existe um agora , nem depois quiçá um antes...
By Lu

http://lucianeaotearoa.blogspot.com/2009/11/i-doubt.html



Achei poema lindo, copiei do blog da Lu... Thanks dear...

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