domingo, 15 de novembro de 2009

Decepcionada...


Quem me conhece só um pouquinho sabe que eu sou absolutamente apaixonada pelo Nicolas Cage... Quem não me conhece muito acaba de descobrir...
Eu sou literalmente apaixonada por esse ator, o cara trabalha absurdamente bem...
E não, não consigo lembrar algum filme que ele tenha atuado mal...
Também não é o caso do filme que eu assisti ontem à noite, o cara absolutamente tentou salvar o filme... Mas nem todo o talento dele ajudou...
O Sacrifício é um filme que ele realmente poderia ter se poupado de gravar...
Juro! O enredo é ruim, o filme é ruim, é trash no frigir dos ovos, mas tem alguns toques beeeem irônicos...
A começar que só pra variar eles gostam de explorar o fato de que o Nicolas Cage é excelente em fazer papel de perturbado...
Sim, o cara é mestre nisso... Não consigo lembrar qualquer filme que ele não tenha algum tipo de transtorno... E mesmo com essa fórmula mais que batida, o cara é bom...
Bom, o filme já começa assim, com ele ficando over perturbado porque não conseguiu salvar uma garotinha e a “mãe” de um acidente em que um caminhão do nada bate no carro, que pega fogo e os corpos nunca foram achados...
Semanas depois aparece uma carta de uma ex-noiva pedindo ajuda para encontrar a filha que desapareceu... Outro fato bem batido, as personagens do Nicolas Cage sempre têm problema com alguma mulher, ex ou que vai se tornar atual... hehehe
Mais batido ainda é o fato de que as personagens dele sempre são seres muitíssimos curiosos e sempre vão se meter na furada proposta...
Tá, até aí 99% dos filmes norte-americanos se baseiam nisso, um perturbado, uma mulher e um fato curioso que vai colocar o mocinho em uma furada, com a mulher ou por causa dela...
Sabe a carta da ex-noiva? Pois é ela manda foto da criança desaparecida, que casualmente é a mesma criança que ele não conseguiu salvar no acidente... Coincidência?
Sabe a ex-noiva? Mora numa ilha isolada no final do nada em algum lugar do EUA, onde a população predominante é feminina e os homens não apitam pra nada a não ser fazer o serviço pesado e procriar... Nova coincidência?
Algumas partes chegam a ser ridículas, outras engraçadas, depois de trezentas coisas erradas, ele me sai com um: “alguma coisa de ruim está para acontecer, estou sentindo isso”. Eu devo concluir que só dessa vez ele tá falando sobre a morte dele... Risos, ele quase foi morto uma montanha de vezes até chegar a essa frase...
Outra tirada fantástica é que todas as mulheres têm nome de plantas, Rosa, Madressilva, Salgueiro, Primavera...
O ponto alto do filme é descobrir que a ex-noiva amada armou tudo isso qdo saiu da ilha pra achar algum homem para procriar... Anos depois, na época da festa da morte e renascimento os primogênitos são sacrificados em uma fogueira e adivinha quem era o primogênito da vez, sim, ele mesmo, que é queimado num totem onde existem primogênitos de tudo o que é espécie animal, humana, inclusive...
Primavera, a filha dele com Salgueiro, é que fica com a obrigação de acender o fogo... Enquanto ele aos berros do topo do totem grita: “Não primavera, não”... A criança nem sabe quem ele é... Até aquele momento ela não sabia da existência dele...
Enquanto o fogo destrói o totem e tudo o que tem dentro dele, Nicolas Cage grita até morrer queimado... E a população da ilha entoa a seguinte frase: "Morte ao nosso zangão!" Rídiculo!
Seis meses depois a ex-noiva e uma “irmã” saem da ilha procurando pessoas com a mesma característica dele, homem, policial, etc... Nova coincidência???
No fundo se parar pra pensar, o filme tem uma certa lógica... Mas, fato, é ruim pacas...
Qdo vc leva uma hora pra entender há que o filme veio, das duas uma, ou vc tá ficando muito sem lógica, ou o filme é ruim mesmo...
Não vou me alongar mais, achei o filme uma droga, mas abaixo tá uma resenhazinha...
Sinceramente, eu deveria ter ido dormir...


O Sacrifício ( The Wicker Man)
Resenha
O Sacrifício, com Nicolas Cage, é remake decepcionante
Ambicioso e dotado de mais estilo que a maior parte dos filmes de terror recentes, O Sacrifício, remake dirigido por Neil LaBute do clássico cult britânico O Homem de Palha, infelizmente fica longe de equiparar-se ao original de 1973.
Com poucas chances de conquistar fãs convictos, como fez o filme original, O Sacrifício acaba por suscitar mais risos que pavor.
Não é de hoje que Neil LaBute explora a relação entre os sexos em seu trabalho, e ele infundiu um toque feminista à versão atual da história, sobre um policial que, na busca por uma garotinha desaparecida, chega a uma ilha isolada povoada por uma sociedade pagã perversa.
O papel de líder do clã pagão, que no filme original foi de Christopher Lee, desta vez é representado por Ellen Burstyn, cujo personagem preside uma população dominada pelas mulheres, na qual os homens cumprem basicamente a função de abelhas operárias.
O filme começa com uma sequência que antecede os títulos, em que o policial californiano Edward Malus (Nicolas Cage), horrorizado, vê uma mãe e sua filhinha serem incineradas em seu carro, após uma colisão.
Emocionalmente fragilizado, o policial está mais vulnerável que o normal quando recebe uma mensagem urgente de Willow (Kate Beahan), uma antiga noiva que o abandonou anos antes. Escrevendo de uma ilha distante chamada Summerisle, no Pacífico, ela implora a ajuda de Edward para encontrar sua filha desaparecida.
Chegando à ilha após grandes dificuldades, Edward encontra uma sociedade agrária estranha que vive da produção de mel. As mulheres, que se tratam umas às outras como "irmã", o recebem com desconfiança e frieza, e os homens são estranhamente silenciosos. Edward topa com um obstáculo após outro enquanto procura a garotinha.
Finalmente, acaba por descobrir que a razão de sua presença na ilha tem mais ramificações sinistras do que jamais poderia ter imaginado.
O Sacrifício evita o erotismo e o subtexto religioso de O Homem de Palha e acaba caindo em tom não intencional de humor, com falas como "alguma coisa ruim está para acontecer, estou sentindo" (dita depois de mais ou menos 100 coisas ruins já terem acontecido).
Quando finalmente se chega à cena horrenda que deveria funcionar como clímax, que traz Cage vestido de urso e Ellen Burstyn com o rosto pintado, lembrando Coração Valente, o filme já degringolou irremediavelmente.
Os créditos finais incluem uma dedicação ao falecido músico Johnny Ramone, que, aparentemente, foi quem levou Nicolas Cage a se interessar pelo remake.

Reuters

http://cinema.terra.com.br/ficha/0,,TIC-OI6065-MNfilmes,00.html

3 comentários:

Natal Cestas disse...

Concordo plenamente... Eu deveria ir dormir!!!!!

Natal Cestas disse...

Concordo plenamente... Eu deveria ir dormir!!!!!

Natal Cestas disse...

Concordo plenamente... Eu deveria ir dormir!!!!!