quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Então é Natal...

E eu perdi o meu espírito natalino faz meia hora...
Eu tenho horror a pessoas que acham que a casa da gente é hotel!!!
A neta da minha tia resolveu perguntar se podia dormir aqui no final do ano, já que ela e o namorado vão passar a virada na praia...
Detalhe, eles viriam dia 30, dormiriam aqui, passariam o dia 31 aqui, iriam para a praia, passariam a virada na praia e voltariam pra cá sabe lá que horas e iriam embora dia 01...
Minha casa é hotel agora?
Lugar pra dormir, refeições prontas e nos horários, entrar e sair a hora que quiserem?
Aqui em casa, esquece! Existem hotéis e pousadas no litoral que prestam os mesmos serviços!!!
Já passei da fase de aguentar isso e qdo ela teve a oportunidade de vir pra cá, não quis...
A casa é minha e quem paga as malditas contas aqui sou eu!!!
Então eu disse não e não volto atrás!!!
Sou chata sim, sou implicante sim e admito todos esses defeitos!!!
Dane-se o espírito natalino, as coisas não são como os outros querem e sim como eu quero!!!
Qdo eu preciso ficar em Porto Alegre, ou vou pra casa de amigos ou vou pra um hotel, engraçado, que ela se quer me pergunta se eu quero ficar lá???
Mas daí dá pra ficar na minha casa, qdo ela quer???
Não, a coisa não funciona assim!!!
Enfim, com essa perdeu-se o espírito natalino por aqui...
Que o resto do mundo aproveite, pq eu vou me trancar no quarto e dormir de preferência!!!

domingo, 20 de dezembro de 2009

Férias...

Enfim, de férias...
Mas com um milhão de coisas pra fazer e um monte de coisas pra decidir...
A vida é assim mesmo e faz parte...
\o/

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

To com sono!!!
Mas sabe aquelas noites que valem MUITO a pena ficar acordada???
Essa noite foi uma delas, a conversa tava ótima e a companhia tava perfeita!!!
Quero bis!!!
Vamos trabalhar...

Em Porto...

Festa de confraternização da empresa no Praça Revolução na Cavalhada...
Três horas de jogo de boliche, quatro partidas, dois strikes, uma vitória!!!
Dois Keep Coller, quatro unhas quebradas, dor no braço direito...
Quatro super companhias, amigo secreto (peguei a chefe), presentinho lindo, um conjunto de strass maravilhoso...
Enfim uma noite divertida!!!
Hotel e uma ótima companhia para a noite, muita conversa, muitos beijos, sexo que é bom e pouco sono... dormi não mais que três horas...
Amazing night...
Penúltimo dia de trabalho antes das férias...
Contando os dias para 2009 acabar e ver 2010 chegar com aquela super esperança e com poucas promessas...
Entrar de azul, toda de azul...
Renovar as vibes...
Tudo de bom...

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Aprendendo com a vida

A questão agora é o que aprendemos e o que não aprendemos com o que acontece com as nossas vidas. Ou seja, além de não aprendermos com os erros dos outros, ignoramos nossos próprios erros e, não nos permitimos enxergar o que está acontecendo, em que terreno estamos pisando, onde estamos amarrando nosso burro!

Você certamente já leu a respeito ou assistiu a filmes que tratam do tema. Devem também se lembrar de amigos ou de situações que reforçam a questão. Então aqui vai: por que afinal nada aprendemos com o que nos acontece?

Bem, vou dar um exemplo fácil de entender... Esta semana, conversando com uma amiga, ela me mostrou uma caixa com mais ou menos 10 multas de trânsito. Ela as havia recebido nos últimos meses - e, num ímpeto de negação - simplesmente as guardava sem nem mesmo abrir.

O fato é que, para ela, negar o recebimento das multas, parecia de algum modo amenizar sua dor, seu dissabor, que pasme: a levou a ter a carta cassada.

Caixa de Pandora
Enfim, nos encontramos, ela me mostrou a caixa e a convenci a abrir uma a uma para entender os motivos, aprender com cada um deles e parar de repetir o erro indefinidamente - ou seja - abrir mão da punição. A caixa foi aberta e as multas observadas. Como era de se esperar, 90% delas eram de um único endereço. Na avenida x, na altura do número tal, ela costumava entrar em uma faixa proibida - e, dessa forma, multa! Ou seja, 10 multas depois, ela compreendeu que se tivesse se dado ao trabalho de olhar o problema logo na primeira vez - e tomado uma atitude - ela não cometeria mais a infração e teria economizado tempo, vida, sossego, dor, desconforto, etc.

E por que fazemos isso conosco? Por que não encaramos nossos problemas? Por que deixamos que tudo tome uma proporção tal que nada mais há a fazer se não chutar o balde, o outro, a situação, a vida toda? Pois é, tudo está ligado ao amadurecimento emocional. Com o que podemos ou não podemos lidar. Em alguns casos, emocionalmente não estamos prontos para lidar com certas desilusões. Não estamos prontos para enfrentar nossos próprios problemas. Então, podemos agir de duas formas:

- Fazemos de conta que não está acontecendo. Não tomamos qualquer atitude. Como essa minha amiga - guardamos tudo em uma caixa de pandora que, quando aberta, bom, quando aberta, sai de perto.

- Buscamos ajuda para mudar um comportamento vicioso e para aprender a lidar com o que não podemos. Buscamos ajuda para nos conhecer melhor. Para entender até onde podemos caminhar, para nos posicionar.

- Explodimos e jogamos tudo fora. A escolha é sempre de cada um e o maior transtorno é que, muitas vezes nem mesmo sabemos que temos escolha. Vivemos como se tudo estivesse normal. Achamos normal sofrer, achamos normal sentir dor, achamos normal deixar as multas chegarem e não fazermos nada. Achamos normal deixar tudo como sempre está ou foi.

Adotamos essa "normose" e nos sentimos confortáveis - pelo menos por um tempo -, até que, de repente, explodimos. E então, salve-se quem puder. Nesse caso, além de não aprendermos nada com a situação, não fica nada. Não resta o lado positivo, o aprendizado, o problema. Ficamos sim com uma sensação horrível de perda de tempo, de que o outro ou a situação eram os únicos culpados, e demoramos demais em nossa inércia e nos isentamos. Então teremos mais dor no futuro, nas próximas relações e o problema, de certo, ainda continuará conosco! E nós continuaremo com nossa forma imatura de lidar com nossas questões e negar a vida.


Sandra Maia é autora dos livros: Eu Faço Tudo por Você - Histórias e relacionamentos co-dependentes e Você Está Disponível? Um caminho para o amor pleno. Fale com ela no e-mail smaia@brpress.net.

Quando temos tudo que queremos

Sabe aquela sensação de plenitude, de sentir-se completo? De repente acordar e perceber que não precisamos de nada nem ninguém para sermos felizes? Experimentar aquele sentimento interno de que o universo basta. O pôr do sol, o céu, as nuvens, estrelas, a terra, a lua, o calor, a natureza, o respirar e inspirar... Suspirar! Isso tudo somos NÓS?

Sim! Especialmente quando nos permitimos viver com esse propósito parte de um algo muito maior. Maior do que qualquer relação que possamos sequer sonhar... Deixamos de ser parte para nos tornar um TODO. Passamos a viver como se ESTAR fosse igual a SER... Bem, é possível! Saiba que sim.

Há vida, sim, dentro de qualquer relacionamento e antes ou depois de qualquer relação. De qualquer rompimento. Somos verdadeiramente mais quando nos permitimos simplesmente existir. E, nesses momentos, SER será sempre mais que TER.

Quando pensamos que TEMOS o outro enlouquecemos por um amor não sadio. Escravizamo-nos e passamos a não querer incomodar. Não poder aparecer. Não poder existir... Tornamo-nos quase invisíveis e até porque não insensíveis... Deixamos de apreciar a vida para apreciar a outro. Incrível e triste.

Quantos de nós não agimos assim o foco no outro. O amor desbalanceado e pronto! Estamos lá sem nada. Famintos, desesperados, esperando por um tipo de alimentação que, infelizmente, não tem como vir de fora. Não tem como vir da fonte que escolhemos e (imaginamos) sem a qual não existiremos...

Anulação

Então, quando assim, nessa situação de quase total anulação, não há céu, não há sol, não há nuvens, não há nada no entorno que nos toque... Nada ao redor que possa nos inspirar e tirar do "marasmo"...

Fica, então, a pergunta: o que é melhor? Morrer de amor? Ver-se em uma situação limite de não existir para encontrar uma história ou abster-se desse mundo complexo das relações e contemplar o mar, a areia, o azul, a imensidão que está a nossa volta?

Quero crer que nem tanto céu, nem tanta terra... O caminho é sempre mesmo: o caminho do meio, o equilíbrio. Aquele que nos permite viver e amar. Viver toda a plenitude e, mesmo sabendo-se completos,encontrar espaço e tempo para também incluir o outro.

Acordado(a)

Para fazer isso, é preciso permanecer acordados, presentes, donos dos nossos sonhos, desejos e objetivos. Estar com outro sem perder o sentido do SER. Ser melhor a cada dia que passa. Ser único porque assim viemos. Estar no relacionamento e viver a vida. Aproveitar com ou sem o outro cada novo amanhecer. Manter-nos, afinal, abertos ao milagre da vida. Às possibilidades, às oportunidades, permanecer com a auto-estima elevada. O espírito leve. A alma quieta... Relacionamentos fazem parte não são em si TUDO.
Por Sandra Maia*/Especial para BR Press

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

MODOS DE MACHO - Mulheres que dizem fim

Como se dizia mui antigamente, deu na imprensa, reproduzo: as mulheres estão pedindo mais a separação do que os homens. Coisa séria. Reflita: dados sobre registro civil divulgados na última quarta-feira (25/11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que, em 2008, 71,7% das separações não consensuais - ou seja, um quer, mas o outro não - foi pedido por mulheres.

Aproveito e reabilito uma velha tese. Velha, porém minha. Sim, homem é frouxo, só usa vírgula, no máximo um ponto e vírgula; jamais um ponto final.

Sim, o amor acaba, como sentenciou a mais bela das crônicas de Paulo Mendes Campos: "Numa esquina, por exemplo, num domingo de lua nova, depois de teatro e silêncio; acaba em cafés engordurados, diferentes dos parques de ouro onde começou a pulsar..." Acaba, mas só as mulheres têm a coragem de pingar o ponto da caneta-tinteiro da convivência. E pronto. Às vezes com três exclamações, como nas manchetes sangrentas de antigamente.

Sem reticências...

Mesmo, em algumas ocasiões, contra a vontade. Sábias, sabem que não faz sentido prorrogação, os pênaltis, deixar o destino decidir na morte súbita. O homem até cria motivos a mais para que a mulher diga basta, chega, é o fim!!!

O macho pode até fugir para comprar cigarro na esquina e nunca mais voltar. E sair por ai dando baforadas aflitas no king-size do abandono, no Continental sem filtro da covardia e do desamor. Mulher se acaba, mas diz na lata, sem metáforas.

Melhor mesmo para os dois lados, é que haja o maior barraco. Um quebra-quebra miserável, celular contra a parede, controle remoto no teto, óculos na maré, acusações mútuas, o diabo-a-quatro. O amor, se é amor, não se acaba de forma civilizada. Nem no Crato...nem em Estocolmo.

Se ama de verdade, nem o mais frio dos esquimós consegue escrever o "the end" sem uma quebradeira monstruosa. Fim de amor sem baixarias é o atestado, com reconhecimento de firma e carimbo do cartório, de que o amor ali não mais estava. O mais frio, o mais "cool" dos ingleses estrebucha e fura o disco dos Smiths, I Am Human, sim, demasiadamente humano esse barraco sem fim.

O que não pode é sair por aí assobiando, camisa aberta, relax, chutando as tampinhas da indiferença para dentro dos bueiros das calçadas e do tempo. O fim do amor exige uma viuvez, um luto, não pode simplesmente pular o muro do reino da Carençolândia para exilar-se, com mala e cuia, com a primeira criatura ou com o primeiro traste que aparece pela frente.

& MODINHAS DE FÊMEA

Chama a atenção na mesma pesquisa, citada na cumeeira desta crônica, como as gaúchas, em parelha com as catarinenses, são as mulheres que mais buscam na Justiça a separação. Só na Paraíba, mulher-macho-sim-senhor, os homens são maioria no mesmo tipo de atitude legal, porém dolorosa, barraquista e cruel.

Faz favor, seu garçom, tem aquela clássica de Jane e Herondy? Sim, "não se vá", toca pra gente, play it again, Sam! Aumenta o volume que estou caindo fora. Beijos e até a próxima.

Sex, 27 Nov, 10h51

Xico Sá*/Especial para BR Press

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

MODOS DE MACHO

Enigmático sorriso da moça que passa

Xico Sá*/Especial para BR Press

É um segundo da mais absoluta beleza. Lá vinha a morena. Minhas retinas fecham em close. Que maravilha! Aquele sorriso, como digo, indecifrável. Porque não se trata de um sorriso besta de alguma felicidadezinha passageira, de um ganho financeiro, da sorte no amor ou no jogo.

É mais enigmático. Muito mais do que o sorriso da Monalisa, que reza a lenda, era o sorriso de uma grávida. Não é o sorriso dos paraísos artificiais dos remédios tarjas pretas ou de alguma pastilha psicodélica. Nada.

Não é apenas o sorriso de quem recebeu uma notícia alvissareira, passou no concurso ou viu o regime fazer o efeito pretendido, uns quilos a menos, nova silhueta, que beleza! Nem chega perto.

Também não é o sorriso de quem ouviu uma cantada de amor com requintes de vida eterna.

A moça que ri sozinha na calçada é um mistério.

Não é o riso de quem ouviu uma piada, um "gostosa", "tesouro" etc etc. É bem mais profundo.

Seguramente não foi uma grosseria de pedreiro. Foi muito além dos belos dizeres dos feirantes, esses líricos, esses Vinícius de Moraes e suas baciadas de adjetivos. Por isso que digo, moça, uma ida à feira equivale a várias sessões de terapia ou análise.

De que ri a gazela?

Será que a moça que vem na calçada ri de alguma coisa que despencou-lhe, naquele exato instante,do trapézio da memória? Alguma coisa muito engraçada dos tempos em que ela era uma pequena, uma menina, quem sabe uma queda de uma árvore ao subir pela primeira vez no pé de jambo da frente da casa suburbana?

Não é o sorriso de quem recebeu carta do estrangeiro, carta do amor que um dia escafedeu-se, saiu para comprar o king size do desamor e do desprezo.

Às vezes parece um pouco com um certo sorriso de maldade. Uma pontinha de vingança, quem sabe. Mas que nada. Só parece. Nada que valha o veredicto. À medida, mesmo naquele rápido segundo, que os lábios voltam ao normal, desfazendo o sorriso e as covinhas, vê-se que não tem nada de maldoso naquele retrato. Muito menos é tingido pelo gloss sabor uva da ironia ou o batom vermelho das vinganças. Não, não é nada irônico, nada ressentido.

Quanto mistério num sorriso de tão pouco tempo. Daria uns cinco anos de vida em troca do esclarecimento desse enigma de um segundo. Chego até a refletir, cofiando a barba rala e dando pequenos nós na costeleta: será que é consciente, será que elas sabem que o misterioso sorriso toma conta do rosto naquela hora?

Não, também não é só sexo. Por mais que o gozo, a pequena morte, como dizem os franceses, faça bem à pele e seja motivo do carnaval particular no peito, não é esse ainda o motivo isolado daquele sorriso - um sorriso mais invocado do que o sorriso do gato de Alice.

Gastaríamos dias inteiros em especulações metafísicas sem rumo. Coisa de agoniar o juízo. Melhor mesmo apreciar, em uma cadeira de um bar de esquina, esse lindo mistério das crias das nossas costelas.

Sob a luz do final da tarde, aí é que o enigma do sorriso de graça nos deixa mais na fissura ainda.

& MODINHAS DE FÊMEA

Mais uma vez volto ao baú de velhas publicações destinadas às mulheres, herança da minha tia costureira Maria Ivone, só para gente entender como evoluímos, caro amigo porco-chauvinista. Repare na moral dos enunciados:

"Se o seu marido fuma, não arrume briga pelo simples fato de cair cinzas no tapete. Tenha cinzeiros espalhados por toda casa." (Jornal das Moças, 1957).

"Não se deve irritar o homem com ciúmes e dúvidas". (Jornal das Moças,1957)

"O noivado longo é um perigo, mas nunca sugira o matrimônio. ELE é quem decide - sempre!" (Revista Querida, 1953)

"Sempre que o homem sair com os amigos e voltar tarde da noite espere-o linda, cheirosa e dócil." (Jornal das Moças, 1958)

Como diria o velho comediante Costinha, com a sua imoral bocarra, "Nooooooossa!"


Xico Sá, 46, é autor de "Modos de macho & modinhas de fêmea" entre outros livros. Nasceu no Crato, Cariri, cresceu no Recife e hoje ronda a noite paulistana em busca de fábulas e crônicas. Fale com ele pelo e-mail xicosa@brpress.net

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Incomodada...

Juro, eu não to me aguentando...
Sabe quando o incomodo (mau humor) está te avisando que algo está para acontecer?
É essa sensação que eu tenho quanto a essa inexplicável falta absoluta de humor no dia de hj...
Tá, ok... Admito, bom humor não é um dos meus predicados, mas do jeito que está, eu queria poder estar longe de qualquer ser vivo e principalmente de mim...
Há algo de estranho no reino da Dinamarca...
O que será que vai acontecer???
O que será que me espera???
=\
Sabe aquele dia em que a gente acorda com o humor tão ruim...
Mas tão ruim que nem a gente mesmo se aguenta...
Hoje é um dia desses...
Estou visivelmente irritadiça...
O humor está péssimo...
Ou seja tá tudo ruim...
Se você pretende manter bom astral, bom humor, sanidade mental, o mínimo de amizade por mim e a sua própria vida...
Favor não chegar perto...
Hoje eu não estou pra ninguém...
Nem pra mim mesma...

domingo, 15 de novembro de 2009

Decepcionada...


Quem me conhece só um pouquinho sabe que eu sou absolutamente apaixonada pelo Nicolas Cage... Quem não me conhece muito acaba de descobrir...
Eu sou literalmente apaixonada por esse ator, o cara trabalha absurdamente bem...
E não, não consigo lembrar algum filme que ele tenha atuado mal...
Também não é o caso do filme que eu assisti ontem à noite, o cara absolutamente tentou salvar o filme... Mas nem todo o talento dele ajudou...
O Sacrifício é um filme que ele realmente poderia ter se poupado de gravar...
Juro! O enredo é ruim, o filme é ruim, é trash no frigir dos ovos, mas tem alguns toques beeeem irônicos...
A começar que só pra variar eles gostam de explorar o fato de que o Nicolas Cage é excelente em fazer papel de perturbado...
Sim, o cara é mestre nisso... Não consigo lembrar qualquer filme que ele não tenha algum tipo de transtorno... E mesmo com essa fórmula mais que batida, o cara é bom...
Bom, o filme já começa assim, com ele ficando over perturbado porque não conseguiu salvar uma garotinha e a “mãe” de um acidente em que um caminhão do nada bate no carro, que pega fogo e os corpos nunca foram achados...
Semanas depois aparece uma carta de uma ex-noiva pedindo ajuda para encontrar a filha que desapareceu... Outro fato bem batido, as personagens do Nicolas Cage sempre têm problema com alguma mulher, ex ou que vai se tornar atual... hehehe
Mais batido ainda é o fato de que as personagens dele sempre são seres muitíssimos curiosos e sempre vão se meter na furada proposta...
Tá, até aí 99% dos filmes norte-americanos se baseiam nisso, um perturbado, uma mulher e um fato curioso que vai colocar o mocinho em uma furada, com a mulher ou por causa dela...
Sabe a carta da ex-noiva? Pois é ela manda foto da criança desaparecida, que casualmente é a mesma criança que ele não conseguiu salvar no acidente... Coincidência?
Sabe a ex-noiva? Mora numa ilha isolada no final do nada em algum lugar do EUA, onde a população predominante é feminina e os homens não apitam pra nada a não ser fazer o serviço pesado e procriar... Nova coincidência?
Algumas partes chegam a ser ridículas, outras engraçadas, depois de trezentas coisas erradas, ele me sai com um: “alguma coisa de ruim está para acontecer, estou sentindo isso”. Eu devo concluir que só dessa vez ele tá falando sobre a morte dele... Risos, ele quase foi morto uma montanha de vezes até chegar a essa frase...
Outra tirada fantástica é que todas as mulheres têm nome de plantas, Rosa, Madressilva, Salgueiro, Primavera...
O ponto alto do filme é descobrir que a ex-noiva amada armou tudo isso qdo saiu da ilha pra achar algum homem para procriar... Anos depois, na época da festa da morte e renascimento os primogênitos são sacrificados em uma fogueira e adivinha quem era o primogênito da vez, sim, ele mesmo, que é queimado num totem onde existem primogênitos de tudo o que é espécie animal, humana, inclusive...
Primavera, a filha dele com Salgueiro, é que fica com a obrigação de acender o fogo... Enquanto ele aos berros do topo do totem grita: “Não primavera, não”... A criança nem sabe quem ele é... Até aquele momento ela não sabia da existência dele...
Enquanto o fogo destrói o totem e tudo o que tem dentro dele, Nicolas Cage grita até morrer queimado... E a população da ilha entoa a seguinte frase: "Morte ao nosso zangão!" Rídiculo!
Seis meses depois a ex-noiva e uma “irmã” saem da ilha procurando pessoas com a mesma característica dele, homem, policial, etc... Nova coincidência???
No fundo se parar pra pensar, o filme tem uma certa lógica... Mas, fato, é ruim pacas...
Qdo vc leva uma hora pra entender há que o filme veio, das duas uma, ou vc tá ficando muito sem lógica, ou o filme é ruim mesmo...
Não vou me alongar mais, achei o filme uma droga, mas abaixo tá uma resenhazinha...
Sinceramente, eu deveria ter ido dormir...


O Sacrifício ( The Wicker Man)
Resenha
O Sacrifício, com Nicolas Cage, é remake decepcionante
Ambicioso e dotado de mais estilo que a maior parte dos filmes de terror recentes, O Sacrifício, remake dirigido por Neil LaBute do clássico cult britânico O Homem de Palha, infelizmente fica longe de equiparar-se ao original de 1973.
Com poucas chances de conquistar fãs convictos, como fez o filme original, O Sacrifício acaba por suscitar mais risos que pavor.
Não é de hoje que Neil LaBute explora a relação entre os sexos em seu trabalho, e ele infundiu um toque feminista à versão atual da história, sobre um policial que, na busca por uma garotinha desaparecida, chega a uma ilha isolada povoada por uma sociedade pagã perversa.
O papel de líder do clã pagão, que no filme original foi de Christopher Lee, desta vez é representado por Ellen Burstyn, cujo personagem preside uma população dominada pelas mulheres, na qual os homens cumprem basicamente a função de abelhas operárias.
O filme começa com uma sequência que antecede os títulos, em que o policial californiano Edward Malus (Nicolas Cage), horrorizado, vê uma mãe e sua filhinha serem incineradas em seu carro, após uma colisão.
Emocionalmente fragilizado, o policial está mais vulnerável que o normal quando recebe uma mensagem urgente de Willow (Kate Beahan), uma antiga noiva que o abandonou anos antes. Escrevendo de uma ilha distante chamada Summerisle, no Pacífico, ela implora a ajuda de Edward para encontrar sua filha desaparecida.
Chegando à ilha após grandes dificuldades, Edward encontra uma sociedade agrária estranha que vive da produção de mel. As mulheres, que se tratam umas às outras como "irmã", o recebem com desconfiança e frieza, e os homens são estranhamente silenciosos. Edward topa com um obstáculo após outro enquanto procura a garotinha.
Finalmente, acaba por descobrir que a razão de sua presença na ilha tem mais ramificações sinistras do que jamais poderia ter imaginado.
O Sacrifício evita o erotismo e o subtexto religioso de O Homem de Palha e acaba caindo em tom não intencional de humor, com falas como "alguma coisa ruim está para acontecer, estou sentindo" (dita depois de mais ou menos 100 coisas ruins já terem acontecido).
Quando finalmente se chega à cena horrenda que deveria funcionar como clímax, que traz Cage vestido de urso e Ellen Burstyn com o rosto pintado, lembrando Coração Valente, o filme já degringolou irremediavelmente.
Os créditos finais incluem uma dedicação ao falecido músico Johnny Ramone, que, aparentemente, foi quem levou Nicolas Cage a se interessar pelo remake.

Reuters

http://cinema.terra.com.br/ficha/0,,TIC-OI6065-MNfilmes,00.html

sábado, 14 de novembro de 2009

Seven Deadly Sins versus Seven Heavenly Virtues

Reza a lenda que para cada pecado capital há uma virtude que equivale na nobreza para equilibrar a sordidez. Acredito que existam muito mais virtudes do que pecados. Acabei de ler um livro ótimo Petit Traté Des Grandes Vertus de André Comte-Sponville em português fica Pequeno Tratado das Grandes Virtudes mesmo. Os pecados são mais conhecidos, pois deixamos de trabalhar, evidenciar o bem. O mal sempre cultivou e cativou em maiores escalas e em velocidades assombrosas, pois é um percurso de atalhos e, portanto, bem mais rápido de ser alcançado, porém com um preço maior a ser pago.

Entre os pecados capitais:

1 - GULA
A busca incessante aos prazeres da comida e da bebida gera o embrutecimento do homem, de acordo com a teologia moral.
2 - AVAREZA
É o desejo exagerado pelos bens materiais, o que hoje se manifesta principalmente em relação ao dinheiro. Gera a injustiça e a fraude, entre outros males.
3 - INVEJA
Incorremos nesse vício quando desejamos os bens que outros possuem o que causa tristeza, rancor e ressentimento.
4 - IRA
A ira é a força que permite atacar um mal adverso. "A força da ira é a autêntica força de defesa e de resistência da alma", dizia São Tomás de Aquino. O mal advém de seu uso descontrolado, o que gera ódio e assassinato.
5 - PREGUIÇA
A imagem de uma pessoa dormindo em plena igreja representa a recusa em aceitar-se o esforço necessário para a união com Deus. Tal atitude, fruto da falta de amor ao bem, resulta em danos diversos, como perda de tempo o desinteresse pela vida.
6 - LUXÚRIA
Trata-se da entrega mundana, descontrolada e irracional aos prazeres corporais. Representa uma oposição direta ao cultivo dos valores do espírito, que se fundamentam na crença de que o verdadeiro prazer se encontra na conquista da graça e do perdão divinos.
7 - SOBERBA
Considerada a fonte de todos os pecados. Segundo a Igreja, todo erro de conduta pressupõe uma afirmação do ego em oposição ao Criador, como se o homem, com tal postura, afirmasse para si e para o mundo que seria o receptáculo da verdade, e não Deus.

O CAMINHO DAS VIRTUDES

Em contraponto aos pecados capitais, a Igreja formulou o conceito das sete virtudes fundamentais, cada qual servindo de antídoto específico a um dos pecados. Elas regulam conduta do fiel e conduzem o ser humano a Deus. "A palavra virtude provém do latim virtu, que significa força. Unidas, elas fortificam a pessoa ao longo de sua existência.

1 - HUMILDADE (versus soberba)
Jesus Cristo pregou a humildade quando lavou os pés dos apóstolos, antes da última ceia.
2 - DISCIPLINA (preguiça)
Manter-se fiel aos princípios divinos mesmo em meio às atribulações da vida.
3 - CARIDADE (inveja)
A Igreja Católica coloca a caridade como sinônimo do amor ao próximo.
4 - CASTIDADE (luxúria)
Auto domínio, controle das paixões e da sensualidade exacerbada.
5 - PACIÊNCIA (ira)
Harmonia interior para não perder a calma diante das adversidades.
6 - GENEROSIDADE (avareza)
O valor de uma pessoa cultivar a capacidade de compartilhar com o próximo.
7 - TEMPERANÇA (GULA)
A postura equilibrada diante dos prazeres, controlando o apetite por comida e bebida.

Todos os dias entre o despertar e o adormecer, só no nosso universo particular sabemos o dragão que temos que matar. O esforço para nos mantermos fortes, crentes, imparciais, presentes e constantes para podermos lidar com a pressão que insiste em querer nos sufocar e nos tirar o alcance da superfície. Não queremos que os problemas desapareçam... São eles que nos fazem querer vencê-los, para que depois de transpô-los, encarar novos desafios, cada vez mais instigantes no fazendo crescer como pessoas e seres mais sábios e aguerridos. Mas que isto nos toma uma energia... Ai neste momento mínimo de fraqueza que nossos dois lobos se manisfestam... Os lobos que em todos nós habitam... Um lobo do bem e um lobo do mal... que vai prevalecer aquele que eu alimentar mais... sempre!

Não se envergonhe de chorar, se logo após enxugar suas lagrimas e seguir em frente, de rir de si mesmo, de se apaixonar, de odiar e voltar a amar a pessoa que odiou há pouco. Reconhecer que vc é o seu próprio céu e seu inferno. Que vc tem uma familia problemática ( who doesn't??? ) mas seus amigos compensam qualquer afeto torto...que os dois kilos que vc insiste em perder vão resistir bravamente, no matter what you do, que seu cabelo é seu vc gostando ou não e que sua mãe acha vc a pessoa mais linda do mundo. Liberte-se do seu pessimismo. Permita-se sentir que a vida é mais que um chefe de mau humor, que uma unha quebrada, que uma amiga desleal, que estar sozinha ou ter um namorado babaca, mais que ter pena de si mesmo. E se vc não é pessimista, mas assim como eu uma otimista nata, agradeça, agradeça por ter alguém pra amar e ser amada, por ter amigos, muitos ou poucos... Mas que sejam damn great...que seu trabalho preencha seu espírito de tal forma que seu coração bata de forma diferente, que cozinhar seja uma terapia, que a escolha de um esmalte seja um ritual de prazer, que ler um livro sentindo o vento tocar o rosto seja um carinho de Deus, que a voz dos seus amados sejam como melodias embalando sua vida e lembrando que a cada dia...entre o despertar e o adormecer...vc pode escolher em ser uma pessoa melhor, mais virtuosa, menos pecadora mas principalmente que uma força maior há de sempre...LIVRAI-NOS DE TODO O MAL.

http://lucianeaotearoa.blogspot.com/2009/11/seven-deadly-sins-versus-seven-heavenly.html



Outro post da Lu que eu amei... Thanks again...

Duvido

Duvido do beijo
Com olhos abertos
De palavras não ditas
E sorrisos incertos.

Duvido do olhar
A não me penetrar
É como se na minha casa
que é minha alma, não quisesse entrar.

Duvido daquele que sempre
Me escorre pelas mãos
Por que aos tolos escorregadios
Jamais pertencerá meu coração.

Duvido do corpo
latejante que chama,
O corpo padece
do mal e bem de quem ama.

Duvido enfim da sanidade
de dois amantes
Pois na hora do amor
Não existe um agora , nem depois quiçá um antes...
By Lu

http://lucianeaotearoa.blogspot.com/2009/11/i-doubt.html



Achei poema lindo, copiei do blog da Lu... Thanks dear...

Se eu fosse...

Vamos usar a idéia da Lu, uma amiga de Gramado...
Se eu fosse....
Uma fruta : Pêssego
Uma flor : Mosquitinho (que é aquela florzinha branca que acompanha buquês de flores)
Uma cor : Lilás
Uma música : Vitoriosa – Ivan Lins
Uma roupa : Vestido
Um esmalte : Renda
Uma estação : Primavera
Um número : 05
Uma letra: M
Uma cozinha: Chinesa
Um orixá : ----
Um santo : ----
Um doce: Trouxinha de nozes
Um prato : Foundue
Uma lua : Crescente
Um lugar: Porto Alegre
Um passeio: Serra
Um país : Holanda
Uma cidade: Porto Alegre
Uma saudade : da Michelle que eu fui um dia
Um filme : 60 segundos
Um livro : Amor, Curiosidade, Prozac e Dúvidas (Lucia Etxebarria)
Uma bebida : Keep Cooler
Um carro : Grand Cherokee
Um hobby: Viajar
Uma necessidade : Ouvir música
Um prazer : Sexo
Um vício: Internet
Um pecado : Todos
Uma virtude: Abnegação
Uma qualidade : Sinceridade
Um defeito : Extrema sinceridade
Um animal : Cachorro
Uma existência : a minha
Uma fuga : Ler
Um sonho : Filho(a)
Uma eternidade: O espírito
Uma parte do corpo: Coração
Uma bobagem: Falar sozinha
Uma prioridade : Caridade
Uma dança : Valsa
Um objeto: Máquina Fotográfica
Uma língua: Alemão
Um petisco : frutas oleaginosas em geral
Um medo: não realizar todos os sonhos
Um deleite : Viver
Uma vida: A minha! Sem dúvida...

Eu ainda tenho esperança na humanidade

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Enfim findí...

E essa semana foi muiiiito longa pro meu gosto...
Não sei pq, acho que após quase um ano e meio sem férias, eu tinha que estar assim mesmo...
Enfim, faz parte...
Eu queria dormir muito...
Pena que eu não consigo o milagre...
Sexta-feira!!! \o/
Bem findo final de semana...
Uhu!!!

MODOS DE MACHO - V de vingança, V de vestido

Quem tem medo de um par de pernas desavergonhadamente à mostra? Calma, moça, calma, meu rapaz! Este cronista retardatário não vai gastar os seus bêbados perdigotos de tiozinho "lóki" ainda tratando sobre o caso da universidade bandeirantes, talebans e de outros tantos enrustidos Borba Gatos.

Sossega, menina Geisy, prometo não fazer mais uma pecaminosa lavagem de roupa suja e encolher ainda mais o seu honesto vestuário nesta sexta-feira, 13.

Tampouco vou ficar com essa cara de marido que não gostou nada do que a patroa anda usando nas festas da firma - vestida para matar inclusive o mais moralista chefe do almoxarifado.

Pera lá, muito pelo contrário. Viva o V de vingança de todos os micros, médios e macros vestidos.

Tubinhos, pretinhos básicos, com e sem alça, os brejeiros de chita. E o tomara-que-caia, amigo, você já testemunhou a queda de pelo menos uma alça dessas na vida? É lenda. Por mais que a gente seque, nunca vi uma peça do gênero despencar na minha frente. A Lin, uma amiga, diz que sim, cai mesmo, já foi vítima. Duvido!

Ei, você aí, de cabelos brancos na fronte do artista... Você mesmo, rapaz, deve se recordar muito bem daquele que Sônia Braga vestia quando escalou o telhado, em Gabriela Cravo e Canela, lembra?

Alvíssaras, meus camaradas, os vestidos voltaram com tudo. A vingança. Não que tivessem sumido da história, das ruas, das festas, repartições e corredores universitários. Mas andavam em baixa, suplantados pela praticidade burocrática das Evas modernas e suas calças, suas saias austeras e seus tailleurs, essas peças apolíneas que batem a carteira de Vênus, roubam a alma de Eros...

De tão gananciosos e neoliberais, os tailleurs são capazes de sair sozinhos para o trabalho e bater o cartão de ponto.

Redenção

Salve o caso do vestido para realçar o que já era tendência no mundo das passarelas. Estranho, porém bueníssimo quando até a moda começa a entender um pouco os homens héteros. Assim paga e se redime de todos pecados anteriores. Redime-se lindamente do quanto enfeiou as belas mulheres nas últimas décadas, como pregava o tio Nelson.

Nada nos cai tão bem ao desejo quanto um vestido.

Todo homem que é homem ama passear com uma mulher com a mais linda dessas peças. Mesmo os mais machões, que fingem ignorar a vestimenta da fêmea - reservando-se apenas a dar chiliques quando as vestes são muitas curtas.

Seja um Versace, que custa os olhos da cara, seja um baratinho de chita.

Homem que é homem, seja de Paris, Nova York ou do sertão dos Cariris, como o meu avô João Patriolino, vai à Maison ou à feira e traz uma bela peça de presente para a amada. Até mesmo o Fabiano, que mal tinha um cobre no bolso, personagem do livro Vidas Secas, de Graciliano Ramos, voltava da cidade com um corte de pano estampado para cobrir só o couro e o osso da sua mulherzinha querida.

V de vestido, decotes de todos os ossinhos, para deixar mais faceiras as gazelas, dar mais graça e maciez às cheinhas, realinhar a beleza nobre das afilhadas de Balzac, faiscar a brasa das cinquentonas e mergulhar as sexagenárias no banho de loja como se saltassem felizes na piscina de Cocoon, o filme.

A peça nos põe, homens de todas as gerações e gostos, mais românticos. O mais tosco dos canalhas sucumbe como um romeiro de joelhos diante de uma santa.

& MODINHAS DE FÊMEA

Ora, nem carece ser a mais bela por completo - isso é utopia e ditadura de modinhas, você precisa ter apenas uma linda parte pelo todo, como aquela figura de linguagem, a tal da metonímia que aprendemos no colégio.

Mulher é parte pelo todo. Uma linda omoplata, um pescoço, ombrinhos, calcanhares mais lindos, batatas de pernas invejáveis, belos braços...

Aí ficará ainda mais linda de vestido. O charme da hora é mostrar-se, ter a manha, a coragem, mesmo com o que você supõe ser uns quilinhos a mais. Na balança das nossas retinas e trenas, isso pode ter importância de menos, quase nada, alguns gramas de preconceito e frescuras na cabeça de homens que já não valiam a pena mesmo.

Perdão, leitora de sempre, mas sou obrigado a repetir, ad infinitum, meu velho mantra: homem que é homem acredite, não sabe a diferença entre estria e celulite.


Xico Sá*/Especial para BR Press

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Momento fossa

Apenas para registrar...
Eu acho que já ouvi todos os cd's do Bruno e Marrone que eu tenho direito desde que cheguei ao escritório até este exato momento e não há pelo jeito a menor perspectiva de que isso mude até o meio-dia...
Mereço???
Seu Amor Ainda É Tudo
(Bruno e Marrone)
Composição: Moacyr Franco

Muito prazer em revê-la, você está bonita
Muito elegante, mais jovem, tão cheia de vida
Eu ainda falo de flores e declamo seu nome
Mesmo os meus dedos me traem, discam o seu telefone

É minha cara, eu mudei, minha cara
Mas por dentro eu não mudo
O sentimento não para, a doença não sara
Seu amor ainda é tudo, tudo

Daquele momento até hoje esperei você
Daquele maldito momento até hoje, só você
Eu sei que o culpado de não ter você sou eu
E esse medo terrível de amar outra vez é meu

Sei não devia dizer, disse perdoa
Bem que eu queria encontrá-la e sorrir numa boa
Mas convenhamos, a vida nos faz tão pequenos
Nos preparamos pra muito e choramos por menos

É minha cara eu mudei, minha cara,
Mas por dentro eu não mudo
O sentimento não para, a doença não sara
Seu amor ainda é tudo, tudo

Daquele momento até hoje esperei você
Daquele maldito momento até hoje, só você
Eu sei que o culpado de não ter você sou eu
E esse medo terrível de amar outra vez é meu

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Tramanda...

E é bem estranho mesmo o que eu vou confessar...
Mas todas as vezes que eu vejo o onibus que vai pra Tramandaí, eu tenho uma vontade louca de segui o impulso de sair correndo e entrar nele sem pensar muito nas consequencias desse ato.
Não sei explicar porque???!!!
Talvez porque as melhores recordações de independencia e "descompromisso" eu tenha de lá...
Ou pq eu tenha lembranças boas, muitas lembranças boas, mais até do que as ruins...
Talvez pq eu tenha sentido o maravilhoso sabor de morar sozinha e de ser muito mimada qdo estava em casa...
Por causa dos amigos que fiz lá e pelo delicioso "casinho" que eu tive...
Provavelmente pq eu tenha conseguido trabalhar com uma coisa que amo muito, que é dar aula, sem estar dentro de uma escola pública...
Provavelmente pq eu tenha realizado o sonho de ter que viajar e passar a semana fora de casa, só pra depois voltar pra casa e me sentir cool...
Talvez pq morar num hotel seja o maior barato e esse era outro sonho bobo a ser realizado...
Acho que esses sonhos bobos sempre foram o meu modo de desafiar minhas certezas, seguranças e paradigmas...
E um modo de sair da minha zona de conforto e ver que o mundo é maior que o meu quarto...
Talvez pq lá eu ficasse bem mais longe dos problemas que não são meus aqui, mas que sou obrigada a enfrentar...
Enfim, não dá pra explicar mesmo...
Mas Tramandaí tem um lugarzinho especial no meu coração...

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Hoje...

Como se não me fosse o suficiente "n" coisas acontecendo ao mesmo tempo...
Depois de sair do SERASA com a incrível informação que eu estava com meu nome inscrito lá, de uma conta que eu nunca tive, eu tinha que me dar o luxo de ir almoçar...
Aproveitando que eu estava no shopping Rua da Praia, fui almoçar em um buffet de comida chinesa que tem lá e eu adoro...
Enquanto me servia, alguém falou comigo...
Por pura educação eu sorri e respondi - é to em horário de almoço sim...
O quanto a imaginação de um ser humano permite que idealizar a situação:
Uma praça de alimentação nada grande de um shopping lotada e pessoas procurando desesperadamente uma mesa pra sentar e conseguir almoçar... Nem é difícil né?
Pois bem, eu achei uma mesa e rapidamente fui me sentar, qdo não mais que de repente quem está na minha frente perguntando se pode sentar comigo?
Sim, o ser que puxou conversa comigo enquanto eu estava me servindo no buffet...
E não, minha educação não me deixou dizer não...
Então acabei almoçando acompanhada...
E eu que não tenho muita tolerância pra muita coisa, tive de ouvir a criatura me fazendo perguntas que eu não gostaria de responder, escutar confissões que eu não gostaria de saber e uma proposta de vamos sair que eu não queria ter ouvido.
Moral da história, engoli literalmente a comida e pedi licença avisando que meu horário de almoço estava estourado e saí correndo, sem não antes deixar meu telefone celular com a figura...
O detalhe que ele não sabe é que eu não atendo telefones que eu não conheço...
Sei que é cruel, mas não, eu não to aberta a relacionamentos e principalmente pra quem não tem estrutura para ter um...
Admito que eu ando beeeeeemmmm chata quanto a isso, mas aos 32 anos e com a estrutura de vida que eu tenho, eu preciso de alguém que me ofereça mais do que um simples quem sabe a gente não sai no sábado, vem a Porto Alegre que vai ser bem legal...
Não, eu preciso de alguém que se desabe até aqui e venha me buscar de carro, de preferência...
Alguém que não me faça sair desembestada de casa num sábado, pq eu sou muito comodista pra pensar em apostar em algo que eu não vi futuro...
Enfim, tem coisa que só o universo faz por vc...

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Pensando...

Relacionamentos...
Enfim, pensei eu que tivesse achado a formula perfeita para o meu ideal de relacionamentos...
Eu só preciso de alguém que relativamente entenda que eu tenho uma vida muito workaholic e muito CDF, fora isso que meus amigos são absoluta prioridade e que eu detesto me sentir presa...
Achar alguém que pensasse assim era aparentemente impossível...
E não é que eu achei!!!
Então a gente acaba pensando que tenha achado uma nesga de luz no fim do túnel...
Mas o universo consegue ser muito irônico com a gente...
E não é que tudo entre a gente combina!!!
E não é que sabemos que somos o par perfeito um do outro...
E sabemos que enfim isso é um sonho de consumo...
E sabemos muito mais coisa, tudo muito favoravel a nós...
Só tem uma coisa pouco favoravel...
O universo...
Ele nos deixa na duvida...
Não nos dá certezas...
Não nos dá se quer uma pontinha de segurança...
Uma pontinha seria o suficiente pra gente tentar apostar na situação...
Tudo esta perfeito demais...
E sabe como é...
Tudo o que é muito perfeito, tem seu fundo de imperfeição...
Das leben...

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Campanha permanente pela utilidade do homem

MODOS DE MACHO

Xico Sá*/Especial para BR Press


Queremos voltar a ser úteis, imploro, repito. Queremos prestar de novo. Mulheres escutem o nosso grito. Ouviram do Ipiranga, da Pampulha, do Capibaribe, das margens do Jaguaribe? Ouviram?

Não se trata de mais uma cantada genérica. Cantar é fácil. Qualquer mané o faz. A grande arte de um homem começa quando a cantada dá certo, ouviram, rapazes? Sim, o feitio de oração, o devotar-se, como insisto aqui nesta campanha permanente.

E nesse quesito, amigos, quem mais se aproxima da nota dez é quem atende todos os pedidos, ou quase. Mesmo que seja uma daquelas gazelas que adoram ser mimadas 24 horas, filha única, carente, voz manhosa de Marilyn Monroe no faroeste Os Desajustados.

Porque só Marilyn, não por ser loira, mas pelo estilo da fala, sabe ensinar como obter tudo de um homem. Ainda mais nesses tempos de hoje, em que perdemos praticamente a utilidade. Não vamos muito além da velha troca do chuveiro queimado ou da lâmpada.

No restante dos ofícios, elas possuem dotes e consolos materiais e filosóficos. Nem a massagem do cansaço noturno passa mais por nossas mãos rudes - tem sempre um japa do ramo que já resolveu a parada antes.

A conta

Nesse critério, de nos tornar um pouco úteis, de deixar o macho se sentindo vivo e importante, queremos a chance de saber que na vida ainda existe almoço de graça. Deixem que o homem pague, mesmo que você seja aquela super-poderosa mulher que comanda uma plataforma de petróleo ou que tenha nascido da costela do Onasis.

Queremos a chance de atender os seus pedidos. Uma das maiores virtudes de uma fêmea é arte de pedir, não acha?

Como elas pedem gostoso.

Como elas são boas nisso.

Resistir, quem há de?

Um simples "posso pegar essa cadeira, moço?" vira um épico. É o jeito de pedir, o ritmo caliente da interrogação, a certeza de um "sim" estampado na covinha do sorriso. Pede que eu dou, meu amor, eis o mantra aqui repetido.

Pede todas as jóias da Tiffany´s, minha bonequinha de luxo! Estou pedindo: pede! É uma campanha permanente, por isso repito parte de uma velha crônica de costumes dirigida especificamente a uma moça.

Eu imploro, eu lhe peço todos os seus pedidos mais difíceis. Pede Chanel, pede Louis Vuitton, pede que eu compro nem que seja no camelô. Não me pede nada simples, faz favor. Já que vai pedir, que peça alto. Você merece.

Como é lindo uma mulher pedindo o impossível, o que não está ao alcance, o que não está dentro das nossas posses. Podemos não ter onde cair morto, mas damos um jeito, um truque, um cheque sem fundos.

Até aqueles pedidos silenciosos, quando amarra a fitinha do Senhor do Bonfim no braço, são lindamente barulhentos. Homem que é homem vira o gênio da lâmpada diante de uma mulher que pede o impossível.

Ah, quero o batom vermelho dos teus pedidos mais obscenos, como um Wando, como o poeta mais brega ou como o T.S.Eliot. Quero o gloss renovado de todas as vezes que me pede para fazer um pedido, assim, quase sussurrando no ouvido: "Amor, posso te pedir uma coisa? Posso mesmo?"

Um castelo na Inglaterra?

Sim, eu dou na hora.

Sim, eu opero o milagre.

Como no pára-choque, o que você pede chorando que não faço sorrindo?!

Pede, benzinho, pede tudo.

Que eu largue a boemia, pare de beber e me regenere???

Pede, minha nêga, que o amor tudo pode.

Mesmo as que têm mais poder de posse que todos nós não escapam de um belo pedido. Com estas, as mais poderosas, tem ainda mais graça. Elas pedem só por esporte, o que não lhes comprometem a pose e muito menos a independência.

Charme

Não é questão de poder ou dinheiro. O charme e o que importa é o pedido em si, o romantismo que há guardado no ato. Os melhores cremes da Lancôme? Vou a Paris agora. Estou pronto.

Eu lhe peço: me pede.

Café da manhã na cama todas as manhãs? Já estou arrumando os potinhos de geléia e de olho na cafeteira mais moderna, mais "da hora".

& MODINHAS DE FÊMEA

Champanhe todas as noites?

Sim, terá, e sempre à luz de velas, não qualquer espumante, aquele da marca da nobre viúva.

Que eu abra a porta do carro, sem que você corra risco de parecer uma nostálgica? Abre-te Sésamo!

Puxar a cadeira? Só se for agora.

Reservar mesa para jantar fora? Acabei de providenciar, meu anjinho barroco.

Peço: me pede! Não pede mimos baratos, pede atenção, por exemplo, essa mercadoria tão cara e tão em falta no mundo de homens e mulheres.


Xico Sá é jornalista e escritor. Nasceu no Cariri em 1963 e foi criado no Recife. Atualmente, vive em São Paulo. Fale com ele pelo e-mail xicosa@brpress.net

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Sutilmente... (Skank)

E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
Quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
Quando eu estiver fogo
Suavemente se encaixe

E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce

Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate, não
Dentro de ti, dentro de ti

Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti (x2)

E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce

Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate, não
Dentro de ti, dentro de ti

Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti (x4)

http://www.youtube.com/watch?v=geDHzXg56UU

domingo, 25 de outubro de 2009

E acabou o final de semana....

E o pior de tudo é o próximo final de semana...
É feriadão!!!
Sim, feriado de finados...
Então, como se já não me bastasse o feriado de dia das crianças, qu eu passei me sentindo o próprio leão enjaulado...
Isso vai acontecer de novo!!!!
Tortura pouca é bobagem!!!
Enfim, minha esperança é, quem sabe, uma comemoraçãozinha de niver!!!!
Reunir amigos... Jogar conversa fora...
Enfim tentar ver se o ânimo melhora...
No mais fora a novidade do findí...
Nada de novo!!!
Amanhã é segunda-feira!!!

sábado, 24 de outubro de 2009

Yes, we have a Large American Opossums...

Não que não baste o fato de eu morar entre o nada e o coisa nenhuma...
Não que não baste esse local ser isolado demais pra que eu consiga voltar pra casa depois das 20h00min...
Não que não baste a quantidade de cachorros que eu tenho em casa...
Não que não baste ouvir sapos e/ou pererecas todas as noites antes de dormir...
Não que não baste acordar antes das galinhas...
Enfim, não que não me baste muitas coisas...
Hoje, como se não me bastasse mais nada, absolutamente nada...
A Dona Inês achou um filhote de Gambá....
Aham, exatamente isso, um filhote de Gambá...
Sabe aqueles que pretos com branco... Que dizem que fede???
Que nos desenhos animados a gente conhece como Pepe Le Pew (ali em cima)???
Pois é, tem um desses de verdade aqui em casa...
Pode???
Assim, como se já não bastasse o que o cotidiano e a rotina...
Temos um filhote de gambá em casa...
Aí, como se realmente não faltasse mais nada...
Depois de toda a gritaria que a cachorrada fez, por causa da gritaria da mulherada...
Minha tia me sai com o seguinte:
Entra na internet e vê o que esse bicho come...
E realmente foi o que eu fiz...
E aí está uma pesquisinha bem resumida...


Gambá

FILO: Chordata

ORDEM: Marsupialia

FAMÍLIA: Didelphidae

NOME POPULAR NA AMÉRICA DO NORTE: opossum

NOME POPULAR NO BRASIL: Na Amazônia: mucura; na Bahia: suruê ou sarigüê; no Nordeste: cassac ou timbuo; no Mato Grosso e Paraguai: micurê e no resto do Brasil recebe o nome de Gambá

NOME EM INGLÊS: Large American Opossums

NOME CIENTÍFICO: Didelphis marsupialis

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA: do Canadá ao norte da Argentina. Brasil, Paraguai, Guianas, Venezuela

HABITAT: Floresta, Campos e Centros urbanos

HÁBITOS ALIMENTARES: Onívoro

REPRODUÇÃO: 12-13 dias

ALIMENTAÇÃO: principalmente de frutos silvestres, ovos e filhotes de pássaros (o daqui de casa tá comendo abacate e leite)

A FÊMEA POSSUI: 12 ou 13 tetas

PESO DO EMBRIÃO AO NASCER: 2g (em torno de 1 cm) e completam seu desenvolvimento na bolsa materna.

Nº DE CRIAS: 3

Nº DE FILHOTES: 10 a 15 por ninhada

PERÍODO DE VIDA: 2 a 4 anos

TAMANHO: Pode atingir 50 cm de comprimento sem contar a cauda, quase do mesmo tamanho.

CARACTERÍSTICAS: Apresenta corpo maciço, pescoço grosso, focinho alongado e pontudo, membros curtos e cauda preênsil, bastante grossa, redonda e afilada, só peluda na base, tendo pequenas escamas revestindo a parte restante.

FÊMEA: A fêmea possui um marsúpio bem desenvolvido, ao contrário de outros da mesma família, que só tem 2 dobras ventrais abertas.

PELAGEM: a cor da pelagem varia muito, indo do branco (animais velhos) ao negro (animais jovens) e passando por todas as tonalidades de cinzento e bruno intermediárias. O gambá (de guaambá, que significa saco vazio, referindo-se ao marsúpio) é um marsupial do porte de um gato. Tem hábitos noturnos e, apesar de ser uma animal de movimentos lentos, trepa em árvores com facilidade, usando a cauda preênsil para agarrar-se aos galhos. Alimentam-se principalmente de frutos silvestres, ovos e filhotes de pássaros. Não raramente visita galinheiros, causando imenso estrago. Quando perseguido, o gambá finge-se de morto ou expele um líquido fétido produzido por glândulas axilares. Na fase do cio, a fêmea também exala esse cheiro forte, facilmente reconhecível. Quando os filhotes entram na bolsa têm só 1 cm e ficam lá dentro 70 dias, onde se desenvolvem e tem condições de enfrentar a selva.
http://www.saudeanimal.com.br/gamba.htm

Então, nada que o final do mundo não possa fazer por você...
Yes, we have a Large American Opossums...

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Um dia você aprende...

Depois de algum tempo você aprende a diferença,
a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E você aprende que amar não significa apoiar-se.
E que companhia nem sempre significa segurança.
Começa a aprender que beijos não são contratos e que presentes não são promessas.
Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante,
com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
Aprende a construir todas as suas estradas no hoje,
porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos,
e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo.
E aprende que, não importa o quanto você se importe,
algumas pessoas simplesmente não se importam…
E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa,
ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se leva anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la…
E que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida.
Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.
E o que importa não é o que você tem na vida,
mas quem você tem na vida.
E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos de mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam…
Percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa,
ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa…
por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas;
pode ser a última vez que as vejamos.
Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós,
mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
Começa a aprender que não se deve comparar com os outros,
mas com o melhor que pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser,
e que o tempo é curto.
Aprende que não importa onde já chegou, mas para onde está indo…
mas, se você não sabe para onde está indo, qualquer caminho serve.
Aprende que, ou você controla seus atos, ou eles o controlarão…
e que ser flexível não significa ser fraco, ou não ter personalidade,
pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação,
sempre existem, pelo menos, dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer,
enfrentando as conseqüências.
Aprende que paciência requer muita prática.
Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai
é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve
e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou.
Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.
Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens…
Poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva,
mas isso não te dá o direito de ser cruel.
Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame
não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode,
pois existem pessoas que nos amam,
mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém…
Algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo.
Aprende que com a mesma severidade com que julga,
você será em algum momento condenado.
Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido,
o mundo não pára para que você o conserte.
Aprende que o tempo não é algo que possa voltar.
Portanto, plante seu jardim e decore sua alma,
em vez de esperar que alguém lhe traga flores.
E você aprende que realmente pode suportar…
que realmente é forte,
e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.
E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!
Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem
que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar.
Willian Shakespeare.

domingo, 11 de outubro de 2009

Domingo 11/10

O dia tá lindo lá fora, mas meu animo não está dos melhores...
A perspectiva do dia é a mesma de ontem...
Ou seja, nenhuma...
Existe algo mais frustrante???

sábado, 10 de outubro de 2009

Sábado 10/10...

Dia absolutamente boring...

Passei o dia entre o meu quarto e o computador...

Pra variar os animos não estão nada bons por aqui e eu realmente tentando levar essa merda de feriadão na boa...

Bom final da tarde lembrei de um DVD que eu comprei no Zaffari essa semana...


"Porto Alegre - Meu Canto no Mundo" (RS - 35mm - documentário - cor/pb - 74min)
SINOPSE: Ficção e Documentário se misturam em uma emocionante história contada por Luis Fernando Veríssimo, Luiz Antônio de Assis Brasil, Eva Sopher, Jaime Sirotsky, Moacyr Scliar e Giba Giba. Nasce uma Porto Alegre inédita, jamais vista através de imagens aéreas, filmes, fotos e ficção. Músicas de Renato Borghetti, Nenhum de Nós, Vitor Ramil, Frank Solari, Hique Gomes, Bebeto Alves, Arthur de Faria, Giba Giba, com trilha original de Daniel Sá. Locuções de Lauro Quadros, Lasier Martins, Haroldo de Souza, Luis Carlos Reck, Mari Mesari, Pedro Ernesto, Lila Vieira e João Wianey.


Amei tudo nele, a fotografia, a trilha sonora, locução e os genias insights de cruzar épocas, acontecimentos e histórias...


Eu recomendo!!!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Enfim sigo leve...
Vivo o dia a dia e deixo o amanhã para quem não ama...
Amo-te e preciso-te livre...
Estejas ao meu lado quando quiseres, estarei ao teu lado quando eu desejar...
Anseio liberdade, mas quero também teu amor....
Penso em nós, seres sedentos de cada manhã...
Início de um novo dia, com infinitas possibilidades...
Enfim sigas livre...
Sabendo que meu pensamento sempre estará junto ao teu...
É a nossa forma de nos encontrarmos...
Pois, nossos corpos ficam muito tempo distantes...
Mas nossos encontros, sempre são eternos...
Enfim sigamos em frente...
Nosso caminho é refeito a cada manhã, nosso destino não nos pertence...
Somos incontestáveis almas gemêas, mas que respiram liberdade...

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Por que não abrir o coração?

O Tarot, Michelle, emite para você o conselho do Ás de Copas. Este arcano pede que, neste momento, você abra mais o seu centro do coração, deixando que a boa vontade e a afetuosidade brotem de sua alma sem expectativas ou condições. Permita que uma qualidade amorosa – que bate forte, pedindo pra sair – seja derramada para todos os cantos, inclusive para aquelas pessoas de quem você menos gosta. Muitas boas surpresas ocorrerão à medida que você compreender que, ao amar sem esperar resultados, os resultados são melhores do que os originalmente esperados. Abra-se ao novo, Michelle! Não apenas a pessoas novas, mas também a novos olhares, novas perspectivas, de modo que o encantamento se derrame e você se perceba com a alma limpa, renovada, respirando e irradiando amor, tornando-se uma presença atrativa e desejada. É hora de amar, Michelle! Não se importe se as pessoas não lhe correspondem. Você aprenderá, neste momento, que o amor faz bem principalmente a quem o emite. E termina sendo algo beneficamente contagioso: magnetiza e afeta, transformando o mundo em torno de si, tornando-o um lugar melhor.

Conselho: Momento de abrir o coração, de renovar.
Carta do dia!!! E pq não abriri o coração mesmo???

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Eu estava com saudade...

...de um amigo muito especial
Então, Papai do céu que é um cara bem legal, me permitiu uma conversa longa e deliciosa com esse amigo, mesmo que por msn...
Vc me ligou naquela tarde vazia e me valeu o dia! Valeu o dia!

sábado, 3 de outubro de 2009


Então, fazia tempo que eu não tinha uma noite tão divertida!!!

Fazia tempo que eu não via o Maiquel e como foi bom matar a saudade!!!

É um amigo muito parceria, muito divertido e bastante compreensivo E admito, beija bem demais... hehehe

Enfim o amigo certo, no dia certo e na hora certa!!!

I like you so much my friend!!!


"Eu já falei que te quero,
não tenho vergonha de te assumir (não, não)
Pois o homem não vive
se o seu sentimento não admitir..."
Nos vemos em Caxias!!!!
=]

domingo, 27 de setembro de 2009

Floripa...




Sampa...


Exposição França-Brasil no Museu da Casa Brasileira - Havaianas completamente brasileira e caneta BIC, completamente francesa...


Jardim Alvorada, voltado, alguns anos depois... Sim, eu fui feliz em SP...
No apto do Luiz... Alipianos, 16 anos depois... (Rodolfo, Sara, Michelle, Luiz e Marcos)
No Casinha de Monet... Um restaurante ótimo e super aconchegante em Pinheiros...