terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

O segredo do amor

Falemos de amor. Deixemos de lado as questões graves e profundas que nos cercam e mergulhemos nesta ânsia infindável de felicidade que domina o homem sobre a terra.

Em realidade, a vida não é mais que a busca da felicidade. E, trágica ou sublimemente, o homem só se faz feliz pelo amor. A única forma de ser feliz é amar. A tristeza não é outra coisa que ausência de amor. A depressão é quase sempre detonada pela absoluta impossibilidade de acesso ao amor. O amor é o único veículo que encaminha para a realização.

Pode ser o amor sexual, entendido assim como o de uma mulher para um homem, ou o inverso ou o recíproco. Pode ser o amor a uma causa, o amor ao próximo, o amor até a um objeto, a um conjunto de coisas materiais ou afetivas, o amor ao próximo que incendeia as almas e os espíritos dos religiosos e dos samaritanos, aqueles que atingem a suprema felicidade da existência ao doarem-se generosamente aos seus semelhantes.

O tipo de amor sobre o qual eu gostaria de discorrer hoje é aquele sentimento romântico de um homem sobre uma mulher ou o contrário. Aquele amor que em última análise importa mais do que tudo porque é dele que emana a sobrevivência da espécie humana. Aquele amor que leva a animalidade, mas no caminho é adornado belamente por uma pureza de sentimentos, por um querer bem, por uma eleição magnífica, por uma escolha fulgurante, por um encontro, um achado casual ou procurado, mas sempre secretamente esperado dentro da aptidão que os seres vivos devem sempre manter para amar, se quiserem ser felizes.

O que eu queria dizer é que não há nada mais delicioso no amor que mantê-lo sob segredo, sem que o alvo dele conheça o seu crepitar. Em suma, não há nada mais entusiástico no amor do que o desejo. Goethe, um dos maiores pensadores da raça humana, tocou nisso magistralmente: "Vou ébrio do desejo ao prazer. E no prazer, Ah! que saudade do desejo!" O namoro, o flerte, a amizade dissimulada e o amor cercando essas escaramuças, mantido em segredo. O instante mais ardente, saboroso do amor é quando se está perto da pessoa amada, quando se a vê ou com ela a gente se encontra todos os dias, ela está bem próxima de nós, conversa conosco, convive conosco, mas desconhece que a amamos. Que um e outro suspeitam que se amam. Este é o momento eterno e infinito do amor.

Eu sempre achei que o amor começa a terminar quando ele é declarado. A sentença de morte do amor é eu te amo. Esta revelação é sinistra, ela carrega em seu conteúdo a destruição do amor.

Se se pudesse - e não se pode - levar o amor em segredo ou em suspeita por todo o tempo, jamais o fastio ou as outras nuanças que tornam o amor infinito se deflagrariam. Tanto que o leva o desejo a tornar-se exercício do amor é o medo da perda e é originada somente pelo amor concreto e exercitado.

Em toda a minha vida, os únicos grandes registros de saudade, dignos de serem recordados como momentos da mais plena felicidade, foram aqueles em que eu amava e o objeto de meu amor desconhecia essa circunstância. Ou então quando eu desconfiava profundamente de que estava sendo amado, sem que, no entanto jamais pudesse me debruçar nessa certeza.

Como era estupendo saber que se amava, sem deixar que ninguém soubesse, nem a amada, do que se sentia. Fingindo. E é incomparavelmente grande o deleite a imaginar-se que aquela a quem se ama finge que não nos ama. Só enquanto isso é grande e infindável o amor. Quando ele se decifra, morre.

(Paulo Sant'Anna)

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Retificando

Retificando o meu post do dia do amigo...
Fica aqui o registro do jornalista Paulo Sant'Anna que dá motivos a retificação do meu post.
Quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Plágio póstumo
Só ontem fiquei sabendo que circula em todo o Brasil, pela internet, um célebre poema de Vinicius de Moraes, intitulado Amigos. Já em julho do ano passado, no Dia do Amigo, o poema foi enviado por milhares de pessoas aos seus amigos, vários colegas aqui de Zero Hora receberam o texto.
Ontem foi o meu dia de receber a homenagem. O colega Emanuel de Mattos felicitou-me por meu aniversário e finalizou sua mensagem assim: "Esse poema que segue, do grande Vinicius de Moraes, que certamente conheces bem, vale hoje como minha modesta homenagem por todos os dias em que teu texto deixou de ser apenas um colírio para os olhos e virou bálsamo da minha vida".
Preparei-me para ler o poema de Vinicius.
Até que cheguei à seguinte parte: "Muitos dos meus amigos que estão lendo estas linhas não percebem o quanto são meus amigos nem quanto os adoro e são indispensáveis ao meu equilíbrio vital. A alguns deles não procuro. Basta-me somente saber que eles existem. Só isso me encoraja a seguir em frente pela vida... Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns de meus amigos. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer. Se alguma coisa me consome e me envelhece, é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre a meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos. E, principalmente, os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!"
Quando dei os olhos nesse trecho, exclamei: "Que Vinicius, nada! Este texto é meu, foi publicado há anos neste espaço de Zero Hora. Faz parte do meu livro O Gênio Idiota. Lembro-me de que essa coluna, sob o título de Meus secretos amigos, fez tanto sucesso, que as pessoas recortavam-na e a colavam nas paredes de suas cozinhas". E incrivelmente o meu amigo Emanuel me mandou o poema como se fosse de Vinicius de Moraes, achando que tinha tudo a ver comigo.
Não só tinha a ver comigo, como era meu. E está lá na internet, em página adornada, com excelente desenho ilustrativo, assinado por Vinicius de Moraes, acrescido de um regalito: "in Antologia Poética". Agora mesmo, a colega Lurdete Ertel, que trabalha aqui ao meu lado na Redação, afirma-me que recebeu no ano passado o mesmo poema, enviado por um amigo, como sendo de Carlos Drummond de Andrade.
Quero dizer que isso, a par de me envaidecer, me enfurece: vou acionar na Justiça por usurpação de direitos autorais as nove viúvas do Vinicius de Moraes. Estes grandes poetas brasileiros não passam de meros plagiadores.

(Crônica publicada em 20/06/2002)
Postado por Sant'Ana às 07h32

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Sei lá...

Aconteceram algumas coisas nestes últimos dias que me deixaram um tanto "sei lá...".
Reencontrei uma pessoa que eu não falava a muito tempo...
Na verdade desde a nossa separação...
Não tenho nada contra, absolutamente nada contra reencontrar qualquer pessoa que tenha passado pela minha vida, seja ela em que situação ou condição...
Fato este que o Carlos Henrique está entre os meus amigos do Orkut, e se alguém me fez realmente sofrer, este alguém foi ele...
Comentários à parte, eu parei pra analisar n coisas depois desse reencontro...
Bom o mundo é um elipsóide mesmo, e cedo ou tarde eu iria topar com ele de qualquer jeito, como se sabe, o mundo não é tão grande assim, que dirá a cidade...
Enquanto conversávamos, eu fiquei me perguntando como eu consegui???
Sério, eu deveria estar muito carente mesmo!!! Ou com a alto estima em super baixa...
Como bem se sabe, sou uma solitária convicta...
Para que eu resolva me relacionar com alguém, duas hipóteses:
01. Ou eu estou muito certa do que eu quero e sei bem onde eu to pisando;
02. Ou eu estou muito carente e com muita baixa auto-estima.
Bem... seja como for, depois disso vi que eu preciso rever muito meu conceito sobre relacionamentos...
Sobre homens então, nem se fala!!!
By the way...
São coisas da vida!!!

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Bom, Ruim, Assim Assim

Quer saber de uma coisa?
Tudo pode ser bom, ruim e principalmente assim assim
Tudo ao mesmo tempo ou não, e não necessariamente nessa ordem
Bom é chegar na praia à tardinha, anuncio de por de Sol, a água de ondas mansinhas
Jogar bola na espuma e sob o céu encaixar como se fora Tafaréu.

É bom também quando começa a chover
E as gotas fazem cócegas na superfície do mar
Como se um cardume infinito prometesse matar a fome
De todo o Vidigal, Rocinha, Cidade de Deus e Vigário Geral.

Ruim é lembrar daquele amigo que de prancha na mão
Morreu de um beijo roubado de um raio, da lembrança a correria,

O medo... O medo...
Medo é bom, ruim é o medo de ter medo!

Bom é voltar, trocar chuva por chopp e passar atrás da pelada
A bola vai pra fora e como na crônica de Rubem Braga sobra pra você
Que mata no peito faz embaixadinha e devolve redondo...
Num chute perfeito
Ruim é a fisgada na coxa e sair mancando disfarçadamente...
A vergonha de estar decadente não é ruim,
ruim é o orgulho que se nega a reconhecer a decadência.

É bom a cidade estranha em que você nunca esteve e sabe que nunca mais vai voltar
E nesse lugar você tem uma obrigação sem graça que cumpre com estilo e precisão
Traçando um dia perfeito no arco do tempo

Quando cai a noite é bom tomar um banho e sob o chuveiro é bom sentir saudade,
Ruim é não ter saudade,
E como é bom sair sem direção pelas ruas da cidade
Pensando no que você fez da sua vida e no que a vida fez em você
Bom é sonhar, realizar não é tão bom, mas ruim mesmo é não realizar

O fim de um grande amor é muito, muito ruim,
Um grande amor não tem fim!
Bom é amar, ruim é amar...
Bom é encarar a vida com fantasia.
Quando um poeta desaparece é bom colocar chapéu de Bogar que tudo pode solucionar...
Ruim é encontrar o precipício, morrer não deve ser tão ruim assim...
E pode ser bom falar sobre bom e ruim, e pode ser pior assim assim ... bom!
Pedro Bial

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Eu preciso, eu quero, eu adoro

Alguém que quer, precisa e adora: Domingos pela manhã, dias de primavera, pôr-do-sol no Guaíba, brigadeiro na panela, massagem, beijos quentes e molhados, Parque da Redenção, banho de cachoeira, dormir, leite condensado, ouvir música, morangos, vento no rosto, ler um bom livro, falar bobagens com os amigos, suco de uva, férias, caminhar na beira da praia, estar com amigos, dias frios, trabalhar, compras, Porto Alegre, meu quarto, noites estreladas, São Paulo, dar aulas, abraços apertados, madrugadas chuvosas, ponte aérea Porto Alegre - São Paulo, cheiro de terra molhada, mentes ágeis, ter aulas, viajar, meus amigos, minha família, navegar na web, cantar, banho quente no inverno, meus cachorros, sinceridade, frio na espinha, sair pra jantar, msn, conversas interessantes, paciência, chorar, fazer pedidos à lua, escrever, calcular, tardes outonais de domingo, noites de amor, chocolates, livrarias, primavera, mistérios, ele/vc, outono, teoria do caos, nadar, viver um grande amor, estudar, Friends, Doritos, dirigir, falar sozinha, liberdade, Serra, borboletas no estômago, inteligência, timing, meus bons amigos, adrenalina, meu pai, ler antes de dormir, supermercado sábado pela manhã, minha tia, castanha de caju, nozes, Rua da Praia, justiça, sorvete, AFS, WWF, cafuné, dormir de conchinha, línguas estrangeiras, dirigir, good vibes... vida.
Se tudo isso me faz sentir bem???
Claro que não, a vida é muito maior do que isso!!!
E eu não sou tão simples assim!!!
Complicada e perfeitinha...

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Long Plays

Long Plays
Composição: Pedro Metz/João Amaro

Já mudei tudo de lugar
inventei muitas frases pra dizer
mas mesmo assim
eu ainda estou só

já comprei todos long plays
dos artistas que você sempre gostou
mas mesmo assim
eu ainda estou só

e eu não vou nem ligar se você me disser
que não vai mais voltar
e eu não vou nem ligar se você me julgar
mais um cara vulgar
no fundo deste poço achei algo que vale a pena

já roubei muitos corações com as canções mais nervosas
que o mundo há de ouvir
mas agora estou só

e não pense que é tão ruim
sendo só os meus discos posso ouvir e ser feliz
bem longe de ti

e eu não vou nem ligar se você me disser
que não vai mais voltar
e eu não vou nem ligar se você me julgar
mais um cara vulgar
no fundo deste poço achei algo que vale a pena:
viver

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Sessão música

Ai, ai, ai...
Composição: Liminha / Vanessa da Mata

Se você quiser
Eu vou te dar um amor
Desses de cinema
Não vai te faltar carinho
Plano ou assunto
Ao longo do dia...

Se você quiser
Eu largo tudo
Vou pr'o mundo com você
Meu bem!
Nessa nossa estrada
Só terá belas praias
E cachoeiras...

Aonde o vento é brisa
Onde não haja quem possa
Com a nossa felicidade
Vamos brindar a vida meu bem
Aonde o vento é brisa
E o céu claro de estrelas
O que a gente precisa
É tomar um banho de chuva
Um banho de chuva...

Ai, ai, ai, ai, ai, ai
Ai, ai, ai, ai, ai, ai
Aaaaaaai!
Ai, ai, ai, ai, ai, ai
Aaaaaaai!
Ai, ai, ai, ai, ai, ai
Ai, ai, ai, ai, ai, ai
Aaaaaaai!
Ai, ai, ai, ai, ai, ai
Aaaaaaai!

Se você quiser
Eu vou te dar um amor
Desses de cinema
Não vai te faltar carinho
Plano ou assunto
Ao longo do dia...

Se você quiser
Eu largo tudo
Vou pr'o mundo com você
Meu bem!
Nessa nossa estrada
Só terá belas praias
E cachoeiras...

Aonde o vento é brisa
Onde não haja quem possa
Com a nossa felicidade
Vamos brindar a vida meu bem
Aonde o vento é brisa
E o céu claro de estrelas
O que a gente precisa
É tomar um banho de chuva
Um banho de chuva!...


Bom.. é pra vc querido!!!

;]

Saiba se você sofre de solidão

Saiba se você sofre de solidão
Eunice Ferrari
Acredito que a palavra amor seja a mais pronunciada por todos nós, no entanto, penso que a legitimidade desse sentimento é o que menos desenvolvemos. Se pararmos para observar, poderemos perceber que todos pronunciam e acham maravilhoso o amor, mas quantos de nós exercitamos o amor diariamente? Todos querem o amor, mas poucos o dão livremente.

As queixas mais freqüentes que ouço em consultório são relativas à solidão, tanto dos homens quanto das mulheres. E toda vez que alguém se queixa da solidão, lembro-me de Osho, o sempre maravilhoso mestre espiritual. Ele nos diz que todo esforço que fazemos para evitar a solidão sempre falhará, pois eles são opostos à dinâmica natural da vida. O que todos precisam aprender é o estado de solitude.

Há uma grande diferença entre esses dois estados: a solidão sempre nos remete a um estado de tristeza, infelicidade e vazio. Já a solitude é um estado de ser que nos remete à liberdade, à sensação de pertença e plenitude, à ausência do medo de nos sentirmos sozinhos. É um estado saudável e natural, que todos devemos experimentar. Enquanto não aprendermos a solitude, dificilmente poderemos nos relacionar com o verdadeiro amor. Enquanto buscarmos alguém para preencher os buracos que trazemos dentro de nós, toda tentativa em direção ao amor será vã, pura energia desperdiçada.

Se você não consegue ficar só e feliz nessa condição, creia-me, você precisa de ajuda. O estado natural do ser humano é a solitude, mas muitos fogem dela, pois não conseguem enfrentar seus próprios medos. No entanto, se você deseja um amor verdadeiro baseado na paz e na harmonia, você precisa aprender a observar-se profundamente e a enfrentar todos os seus medos.

Primeiro você precisa amar o seu corpo. Não o amor narcisista pela forma que ele possui, mas o amor pelos seus sentidos, seus sentimentos, suas emoções, a consciência plena de suas sensações. O amor por aquilo que você é verdadeiramente. Decida-se a desenvolver o amor a si mesmo, a parar de se julgar. Observe seus sentimentos, perceba profundamente o que não lhe faz bem - esses sentimentos negativos, normalmente brotam de vozes parentais e sociais. Observe esse ego punidor, que impede sua felicidade e espontaneidade. Perceba como o timbre dessa voz é familiar, conhecido.

Aprenda a observar-se mentalmente - uma mente mal trabalhada, não observada, é um agente da sociedade, da repressão, da paralisação e dos nossos medos. Você precisa aprender a fazer de sua mente um agente de si mesmo. Você deve decidir-se por você, por mais ninguém, e só a partir dessa decisão você poderá caminhar em paz e harmonia. Só a partir dessa decisão você poderá seguir em direção ao amor.

A única maneira de se começar a caminhar nessa direção é a introspecção, a reflexão, o silêncio interior que nos leva ao mais profundo de nós. Remete-nos àquele lugar desconhecido chamado "Si mesmo". Enquanto não pudermos silenciar, não conseguiremos o contato com esse lugar sagrado em nós. Decida-se por começar desde já essa busca por você. Essa é sua única tarefa.

Pra quem me conhece só um pouco, acho que esse texto é o que reflete bem o que sinto, o que sou...
Estar só para mim não é um problema, nunca foi, talvez nunca seja, na verdade a solidão que me amedronta, assusta é talvez a solidão que fiz por opção, a de estar sozinha, pq eu acabe não encontrando o que eu quero no outro...
Por isso meus amigos são tão diferentes uns dos outros...
Em cada um eu consigo encontrar coisinhas que eu não tenho em mim...
Meus amigos me completam... me entendem... me aceitam...
Do mesmo jeito que eu os aceito e os entendo...
=]

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

O carnaval passou e o ano começou???

Meu ano na verdade começou muito antes do carnaval...
Na verdade o carnaval só me fez dar um break em meu acelerado ritmo de vida e ter que aguentar muita gente sem ter nada de útil pra fazer e sair em escolas de samba, ficar atrás de trios elétricos e dançar frevo, durante vários dias...
O país pára por causa do carnaval, lamentável isso!!!
Mas acabei por não fazer nada de coisa nenhuma durante este feriado, pra não dizer que não fiz nada mesmo, sábado à noite fomos jantar no Nicu's...
Just do it...
Meio de semana e recomeço de vida útil...
Todo Carnaval Tem Seu Fim
Los Hermanos
Composição: Marcelo Camelo
Todo dia um ninguém josé acorda já deitado
Todo dia ainda de pé o zé dorme acordado
Todo dia o dia não quer raiar o sol do dia
Toda trilha é andada com a fé de quem crê no ditado
De que o dia insiste em nascer
Mas o dia insiste em nascer
Pra ver deitar o novo
Toda rosa é rosa porque assim ela é chamada
Toda Bossa é nova e você não liga se é usada
Todo o carnaval tem seu fim
Todo o carnaval tem seu fim
E é o fim, e é o fim
Deixa eu brincar de ser feliz,
Deixa eu pintar o meu nariz
Toda banda tem um tarol, quem sabe eu não toco
Todo samba tem um refrão pra levantar o bloco
Toda escolha é feita por quem acorda já deitado
Toda folha elege um alguém que mora logo ao lado
E pinta o estandarte de azul
E põe suas estrelas no azul
Pra que mudar?
Deixa eu brincar de ser feliz,
Deixa eu pintar o meu nariz