quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Então é Natal...

E eu perdi o meu espírito natalino faz meia hora...
Eu tenho horror a pessoas que acham que a casa da gente é hotel!!!
A neta da minha tia resolveu perguntar se podia dormir aqui no final do ano, já que ela e o namorado vão passar a virada na praia...
Detalhe, eles viriam dia 30, dormiriam aqui, passariam o dia 31 aqui, iriam para a praia, passariam a virada na praia e voltariam pra cá sabe lá que horas e iriam embora dia 01...
Minha casa é hotel agora?
Lugar pra dormir, refeições prontas e nos horários, entrar e sair a hora que quiserem?
Aqui em casa, esquece! Existem hotéis e pousadas no litoral que prestam os mesmos serviços!!!
Já passei da fase de aguentar isso e qdo ela teve a oportunidade de vir pra cá, não quis...
A casa é minha e quem paga as malditas contas aqui sou eu!!!
Então eu disse não e não volto atrás!!!
Sou chata sim, sou implicante sim e admito todos esses defeitos!!!
Dane-se o espírito natalino, as coisas não são como os outros querem e sim como eu quero!!!
Qdo eu preciso ficar em Porto Alegre, ou vou pra casa de amigos ou vou pra um hotel, engraçado, que ela se quer me pergunta se eu quero ficar lá???
Mas daí dá pra ficar na minha casa, qdo ela quer???
Não, a coisa não funciona assim!!!
Enfim, com essa perdeu-se o espírito natalino por aqui...
Que o resto do mundo aproveite, pq eu vou me trancar no quarto e dormir de preferência!!!

domingo, 20 de dezembro de 2009

Férias...

Enfim, de férias...
Mas com um milhão de coisas pra fazer e um monte de coisas pra decidir...
A vida é assim mesmo e faz parte...
\o/

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

To com sono!!!
Mas sabe aquelas noites que valem MUITO a pena ficar acordada???
Essa noite foi uma delas, a conversa tava ótima e a companhia tava perfeita!!!
Quero bis!!!
Vamos trabalhar...

Em Porto...

Festa de confraternização da empresa no Praça Revolução na Cavalhada...
Três horas de jogo de boliche, quatro partidas, dois strikes, uma vitória!!!
Dois Keep Coller, quatro unhas quebradas, dor no braço direito...
Quatro super companhias, amigo secreto (peguei a chefe), presentinho lindo, um conjunto de strass maravilhoso...
Enfim uma noite divertida!!!
Hotel e uma ótima companhia para a noite, muita conversa, muitos beijos, sexo que é bom e pouco sono... dormi não mais que três horas...
Amazing night...
Penúltimo dia de trabalho antes das férias...
Contando os dias para 2009 acabar e ver 2010 chegar com aquela super esperança e com poucas promessas...
Entrar de azul, toda de azul...
Renovar as vibes...
Tudo de bom...

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Aprendendo com a vida

A questão agora é o que aprendemos e o que não aprendemos com o que acontece com as nossas vidas. Ou seja, além de não aprendermos com os erros dos outros, ignoramos nossos próprios erros e, não nos permitimos enxergar o que está acontecendo, em que terreno estamos pisando, onde estamos amarrando nosso burro!

Você certamente já leu a respeito ou assistiu a filmes que tratam do tema. Devem também se lembrar de amigos ou de situações que reforçam a questão. Então aqui vai: por que afinal nada aprendemos com o que nos acontece?

Bem, vou dar um exemplo fácil de entender... Esta semana, conversando com uma amiga, ela me mostrou uma caixa com mais ou menos 10 multas de trânsito. Ela as havia recebido nos últimos meses - e, num ímpeto de negação - simplesmente as guardava sem nem mesmo abrir.

O fato é que, para ela, negar o recebimento das multas, parecia de algum modo amenizar sua dor, seu dissabor, que pasme: a levou a ter a carta cassada.

Caixa de Pandora
Enfim, nos encontramos, ela me mostrou a caixa e a convenci a abrir uma a uma para entender os motivos, aprender com cada um deles e parar de repetir o erro indefinidamente - ou seja - abrir mão da punição. A caixa foi aberta e as multas observadas. Como era de se esperar, 90% delas eram de um único endereço. Na avenida x, na altura do número tal, ela costumava entrar em uma faixa proibida - e, dessa forma, multa! Ou seja, 10 multas depois, ela compreendeu que se tivesse se dado ao trabalho de olhar o problema logo na primeira vez - e tomado uma atitude - ela não cometeria mais a infração e teria economizado tempo, vida, sossego, dor, desconforto, etc.

E por que fazemos isso conosco? Por que não encaramos nossos problemas? Por que deixamos que tudo tome uma proporção tal que nada mais há a fazer se não chutar o balde, o outro, a situação, a vida toda? Pois é, tudo está ligado ao amadurecimento emocional. Com o que podemos ou não podemos lidar. Em alguns casos, emocionalmente não estamos prontos para lidar com certas desilusões. Não estamos prontos para enfrentar nossos próprios problemas. Então, podemos agir de duas formas:

- Fazemos de conta que não está acontecendo. Não tomamos qualquer atitude. Como essa minha amiga - guardamos tudo em uma caixa de pandora que, quando aberta, bom, quando aberta, sai de perto.

- Buscamos ajuda para mudar um comportamento vicioso e para aprender a lidar com o que não podemos. Buscamos ajuda para nos conhecer melhor. Para entender até onde podemos caminhar, para nos posicionar.

- Explodimos e jogamos tudo fora. A escolha é sempre de cada um e o maior transtorno é que, muitas vezes nem mesmo sabemos que temos escolha. Vivemos como se tudo estivesse normal. Achamos normal sofrer, achamos normal sentir dor, achamos normal deixar as multas chegarem e não fazermos nada. Achamos normal deixar tudo como sempre está ou foi.

Adotamos essa "normose" e nos sentimos confortáveis - pelo menos por um tempo -, até que, de repente, explodimos. E então, salve-se quem puder. Nesse caso, além de não aprendermos nada com a situação, não fica nada. Não resta o lado positivo, o aprendizado, o problema. Ficamos sim com uma sensação horrível de perda de tempo, de que o outro ou a situação eram os únicos culpados, e demoramos demais em nossa inércia e nos isentamos. Então teremos mais dor no futuro, nas próximas relações e o problema, de certo, ainda continuará conosco! E nós continuaremo com nossa forma imatura de lidar com nossas questões e negar a vida.


Sandra Maia é autora dos livros: Eu Faço Tudo por Você - Histórias e relacionamentos co-dependentes e Você Está Disponível? Um caminho para o amor pleno. Fale com ela no e-mail smaia@brpress.net.

Quando temos tudo que queremos

Sabe aquela sensação de plenitude, de sentir-se completo? De repente acordar e perceber que não precisamos de nada nem ninguém para sermos felizes? Experimentar aquele sentimento interno de que o universo basta. O pôr do sol, o céu, as nuvens, estrelas, a terra, a lua, o calor, a natureza, o respirar e inspirar... Suspirar! Isso tudo somos NÓS?

Sim! Especialmente quando nos permitimos viver com esse propósito parte de um algo muito maior. Maior do que qualquer relação que possamos sequer sonhar... Deixamos de ser parte para nos tornar um TODO. Passamos a viver como se ESTAR fosse igual a SER... Bem, é possível! Saiba que sim.

Há vida, sim, dentro de qualquer relacionamento e antes ou depois de qualquer relação. De qualquer rompimento. Somos verdadeiramente mais quando nos permitimos simplesmente existir. E, nesses momentos, SER será sempre mais que TER.

Quando pensamos que TEMOS o outro enlouquecemos por um amor não sadio. Escravizamo-nos e passamos a não querer incomodar. Não poder aparecer. Não poder existir... Tornamo-nos quase invisíveis e até porque não insensíveis... Deixamos de apreciar a vida para apreciar a outro. Incrível e triste.

Quantos de nós não agimos assim o foco no outro. O amor desbalanceado e pronto! Estamos lá sem nada. Famintos, desesperados, esperando por um tipo de alimentação que, infelizmente, não tem como vir de fora. Não tem como vir da fonte que escolhemos e (imaginamos) sem a qual não existiremos...

Anulação

Então, quando assim, nessa situação de quase total anulação, não há céu, não há sol, não há nuvens, não há nada no entorno que nos toque... Nada ao redor que possa nos inspirar e tirar do "marasmo"...

Fica, então, a pergunta: o que é melhor? Morrer de amor? Ver-se em uma situação limite de não existir para encontrar uma história ou abster-se desse mundo complexo das relações e contemplar o mar, a areia, o azul, a imensidão que está a nossa volta?

Quero crer que nem tanto céu, nem tanta terra... O caminho é sempre mesmo: o caminho do meio, o equilíbrio. Aquele que nos permite viver e amar. Viver toda a plenitude e, mesmo sabendo-se completos,encontrar espaço e tempo para também incluir o outro.

Acordado(a)

Para fazer isso, é preciso permanecer acordados, presentes, donos dos nossos sonhos, desejos e objetivos. Estar com outro sem perder o sentido do SER. Ser melhor a cada dia que passa. Ser único porque assim viemos. Estar no relacionamento e viver a vida. Aproveitar com ou sem o outro cada novo amanhecer. Manter-nos, afinal, abertos ao milagre da vida. Às possibilidades, às oportunidades, permanecer com a auto-estima elevada. O espírito leve. A alma quieta... Relacionamentos fazem parte não são em si TUDO.
Por Sandra Maia*/Especial para BR Press